São duas e meia da madrugada e o meu celular está tocando.
- Não vai atender?
- Não. Será que o infeliz que tá ligando não percebe que já é tarde? Daqui a pouco, desiste.
Viro pro lado. O celular continua tocando. Viro novamente.
- Que saco! Esse povo por acaso não sabe que horas são?
- Atende!
- Não.
- Se você não atender, vão continuar insistindo.
- Que saco!
Pego o celular, que pára de tocar.
- Desistiu.
Volto a deitar. No instante em que tudo parece calmo, ele toca novamente. Impaciente, pego o celular e desta vez consigo atendê-lo.
- A cobrar? Mas é muita cara de pau!
Desligo. O celular toca, insistente.
- A cobrar, de novo?
- E se for importante?
- Alguém me ligando a cobrar, essa hora?
- Atende, vai! Já estamos acordados mesmo...
[Gravação]
- Pois não?
- Natália?
- Não. É engano!
Desligo. [...] O celular toca mais uma vez.
- Que inferno! [...] Meu querido, eu já disse que não existe nenhuma Natália aqui!
- Não, por favor... Não desliga o celular!
- Olha aqui... São duas da manhã [olho pro relógio]; aliás, duas e meia, e você quer ficar jogando conversa fora?
- Desculpa. É que a minha esposa viajou e estou na rua, sem chave.
- Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.
- Por favor... Chama um chaveiro pra mim.
- Como é que é?
- É que eles não aceitam ligações a cobrar e nenhuma das outras pessoas com quem tentei falar me atendeu.
- Por que não me espanta o fato de não terem lhe atendido?
- Por favor!
- Tudo bem. Dá seu endereço. [...] 'Benhê', dá uma folha de papel!
- Rua das Acássias, 325, apartamento 32.
- Tudo bem, vou mandar o chaveiro. Boa noite.
- Obrigado e desculpa o incômodo.
Olho pro meu marido, que ri com o que acaba de ler.
- Você sabe com quem estava falando?
- Faço a mínima idéia!
- Você não lembra quem mora nesse endereço? [E me estende o papel...]
- Não.
- O seu primo, Adalberto.
- Não vai atender?
- Não. Será que o infeliz que tá ligando não percebe que já é tarde? Daqui a pouco, desiste.
Viro pro lado. O celular continua tocando. Viro novamente.
- Que saco! Esse povo por acaso não sabe que horas são?
- Atende!
- Não.
- Se você não atender, vão continuar insistindo.
- Que saco!
Pego o celular, que pára de tocar.
- Desistiu.
Volto a deitar. No instante em que tudo parece calmo, ele toca novamente. Impaciente, pego o celular e desta vez consigo atendê-lo.
- A cobrar? Mas é muita cara de pau!
Desligo. O celular toca, insistente.
- A cobrar, de novo?
- E se for importante?
- Alguém me ligando a cobrar, essa hora?
- Atende, vai! Já estamos acordados mesmo...
[Gravação]
- Pois não?
- Natália?
- Não. É engano!
Desligo. [...] O celular toca mais uma vez.
- Que inferno! [...] Meu querido, eu já disse que não existe nenhuma Natália aqui!
- Não, por favor... Não desliga o celular!
- Olha aqui... São duas da manhã [olho pro relógio]; aliás, duas e meia, e você quer ficar jogando conversa fora?
- Desculpa. É que a minha esposa viajou e estou na rua, sem chave.
- Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.
- Por favor... Chama um chaveiro pra mim.
- Como é que é?
- É que eles não aceitam ligações a cobrar e nenhuma das outras pessoas com quem tentei falar me atendeu.
- Por que não me espanta o fato de não terem lhe atendido?
- Por favor!
- Tudo bem. Dá seu endereço. [...] 'Benhê', dá uma folha de papel!
- Rua das Acássias, 325, apartamento 32.
- Tudo bem, vou mandar o chaveiro. Boa noite.
- Obrigado e desculpa o incômodo.
Olho pro meu marido, que ri com o que acaba de ler.
- Você sabe com quem estava falando?
- Faço a mínima idéia!
- Você não lembra quem mora nesse endereço? [E me estende o papel...]
- Não.
- O seu primo, Adalberto.
4 comentários:
Ai ai ai
Tem que ter muita paciência mesmo...
Deve ser primo de 54º grau
=)
pessoas..... onde está o altruísmo...?.. ^^
nossa!
a empatia foi pras cucuias! rsssss
e ela eh bem retinha, ne! kkkkk
:)
Vocação pra cunhado ele tem.
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